Em 1920 nos EUA, na data de hoje (26 de agosto) permitiu-se que as mulheres fossem as urnas pela primeira vez, por este motivo celebra-se o Dia Internacional da Igualdade Feminina.
No Brasil, o direito do voto só foi conquistado em 1932, e na Arábia Saudita, apenas em 2015.
Por coincidência, no mesmo ano em que as mulheres brasileiras conquistaram o direito de voto, a primeira mulher, nadadora Maria Lenk, participou das Olimpíadas de Los Angeles, há 84 anos atrás.
Hoje, em 2016, continuamos lutando pela equiparação de gêneros. E quando analisamos o mais recente evento mundial, que por coincidência foi Olimpíadas RIO 2016, os dados são animadores, tivemos a maior participação feminina de todos os tempos na história olímpica:
1896 – 0% – 1900 -2,2% – 1904 – 0,9% – 1908 – 1,8% – 1912 – 2,0% – 1920 – 2,4% – 1924 – 4,4% – 1928 – 9,6% – 1932 – 9% – 1936 – 8,3% – 1948 – 9,5% – 1952 – 10,5% – 1956 – 13,3% – 1960 – 11,4% – 1964 – 13,2% – 1968 – 14,2% – 1972 – 14,6% – 1976 – 20,7% – 1980 – 21,5% – 1984 – 23% – 1988 – 26,1% – 1992 – 28,8% – 1996 – 34% – 2000 – 38,2% – 2004 – 40,7% – 2008 – 42,4% – 2012 – 44,2% – 2016 – 45%
As mulheres representaram 45% dos atletas, o equivalente a 5,1 mil mulheres disputando os Jogos.
Sob as 19 medalhas conquistadas pelo Brasil, o resultado dessa participação rendeu:
- Nas medalhas de ouro: as mulheres ficaram com 2 (Rafaela Silva – Judô e Vela 49er) das 7 medalhas conquistadas- representando 29%.
- Nas medalhas de prata: as mulheres ficaram com 1 (vôlei de praia) em 6 medalhas -representando 17%.
- Nas medalhas de bronze: as mulheres ficaram com 2 (Mayara Aguiar – Judô e Poliana Okimoto – Maratona 10 km) das 6 medalhas – representando 33%.
As mulheres ficaram com 5 medalhas no Rio (26%) e os homens com 14 medalhas (74%).
FONTES: