5G será o fim da fibra óptica?

O 5G vem sem dúvidas para revolucionar e transformar a realidade de muitas pessoas de forma positiva. A questão que fica é: Com toda essa tecnologia que está chegando, o 5G será o fim da fibra óptica? No artigo de hoje, entenderemos as principais diferenças entre o 5G e a rede de fibra óptica e porque não devemos e nem faz sentido, nos preocuparmos com o fim dessa maravilhosa tecnologia.

Quais as diferenças? E porque o 5G não será o fim da Fibra Óptica

  • Transmissão e conectividade: O 5G será transmitido da mesma maneira que seus antecessores, através de ondas de rádio frequência (RF). O que mudará será o espectro de cobertura, que será muito maior. Já a tecnologia óptica chega a você através de cabos de fibras ópticas. Esses cabos, são constituídos por  “fios de vidro” de alta pureza, com a dimensões de fios de cabelo por onde a luz caminha. A fonte de luz é ligada e desligada rapidamente em  uma extremidade do cabo de transmissão. A luz viaja através dos fios de vidro e de forma contínua. A fibra óptica é circular e possui duas camadas, o núcleo e a casca. A luz caminha pelo núcleo da fibra pelo princípio da reflexão total. Mas isso é assunto para outro post.
5G será o fim da fibra óptica?
Explicando as diferenças e dificuldades.
  • Diferença Brutal: É como se estivéssemos falando sobre coisas totalmente distintas. E realmente estamos! Mas isso não significa que coisas distintas, não se complementam. Certo? Afinal, como vocês acham que serão constituídas as antenas para a tecnologia 5G? Teremos uma grande quantidade de  fibra óptica até as antenas, levando os sinais que serão transmitidos e trazendo os sinais recebidos! É o que diz Marco Paulo Giannetti, coordenador técnico da Fibracem. Para ele, a expansão deve ocorrer usando-se a capilaridade das redes ópticas propiciada pela tecnologia GPON ou XGPON no atendimento conhecido como FTTA – Fiber To The Antenna. Nos grandes centros urbanos já congestionados pelas redes existente, uma solução é utilizar microcabos instalados em micro valas ao longo das vias públicas.

“A mudança para este modelo de infraestrutura de rede não altera a eficiência da transmissão dos dados. A única diferença são os cabos, que necessitam de atualização no design construtivo e nos materiais das proteções das fibras. Isso deve ocorrer para eles não assimilarem os esforços durante os processos de instalação e de operação” (fonte: infraoi)

O que será possível fazer com o 5G?

Não é por acaso que todas as empresas de tecnologia estão super interessadas no 5G. A questão vai muito além de downloads mais rápidos (existem redes em testes chegando a 20gb/s), a questão é dar conta de um futuro em que bilhões de dispositivos estarão conectados a toda hora na rede dentro da tecnologia da  Internet das Coisas (IoT). Carros autônomos, lâmpadas, drones, realidade virtual, casas inteligentes e tudo que se possa imaginar. E quando falamos tudo, é tudo mesmo! Em alguns anos, as casas terão sensores inteligentes que detectarão automaticamente defeitos nas construções, mofo se acumulando, vazamentos e problemas elétricos, para que você não precise se preocupar com esses problemas. E como esses sensores vão conversar um com o outro ou com uma central? Com certeza, utilizando o 5G.

Resumindo:

Não faz sentido criar essa “rivalidade” entre as redes. São coisas distintas, mas complementares e que chegarão para facilitar a vida de todos e tornar tudo mais conectado ao nosso redor. Um conselho da Fibracem é: Procure fontes seguras e não se preocupe com o fim da Fibra Óptica. Isso não vai acontecer a curto e médio prazo. Vamos aproveitar o momento.