A EVOLUÇÃO DA TV COM A FIBRA ÓPTICA

Criado pelo decreto n.º 7.175/2010, o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) é uma iniciativa do Governo Federal que tem como objetivo principal massificar o acesso à internet em banda larga no país, principalmente nas regiões mais carentes. Garantindo, segundo o programa Brasil Inteligente, que até 2019 cerca de 70% dos municípios brasileiros estejam cobertos com redes de fibras ópticas.

A fibra óptica conta com vantagens técnicas relevantes na transmissão de dados, voz e vídeo:

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  • Largura de banda – capacidade de transmissão
  • Baixa latência – transmissão em altíssimas velocidades
  • Menor perda – 0,22dB/km a 1550nm (fibra monomodo)
  • Menor custo com manutenção
  • Imunidade eletromagnética – cabo dielétrico

Reforçando a importância da imunidade eletromagnética, os sistemas SMATV, são particularmente vulneráveis a aumentos de tensão resultante de um raio, devido a antenas localizadas em telhados de edifícios. Em contraste, o cabo de fibra óptica é um isolante perfeito. Isto significa que todas as oscilações induzidas em antenas instaladas sobre um telhado não vai atravessar o transmissor óptico – todos os outros componentes do sistema, bem como dispositivos de assinantes são totalmente protegidos.

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As consequências de surtos de raios em sistemas de SMATV
O uso de soluções de fibra óptica elimina este problema.

No Brasil, os provedores conquistaram o direito de oferecer TV nas redes de fibra óptica com a aprovação do Projeto de Lei da Câmara 116, de 2010, que abriu o mercado de TV a cabo às operadoras de telefonia fixa e pôs fim à restrição ao capital estrangeiro. A fibra óptica, na operação de TV, garante cada vez mais qualidade e altas taxas de transmissão necessárias às novas tecnologias de TV como HDTV, 4K, 8K, 3D e SmartTV.

O direito conquistado requer investimento na montagem de um head end (central de recepção, processamento e distribuição dos conteúdos de TV a cabo), no entanto, a viabilidade econômico-financeira, principalmente ocasionada pelos altos custos cobrados atualmente pelos conteúdos, inviabiliza tal prática, de forma mais ampla, pelos provedores.

Os grandes players do mercado de provedores de internet e operadoras de telecom negociam os serviços de TV, internet e telefonia fixa na forma de combos nos grandes centros, mas infelizmente, os provedores de internet que desbravam os interiores do Brasil não conseguem viabilizar o serviço de TV em suas redes ópticas.

FONTE:

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES

EBC – AGÊNCIA BRASIL